Como enfrentar o problema de escassez de energia sem dor de cabeça?

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No início dos anos 2000, o Brasil enfrentou uma grave crise energética. Uma das razões foi a falta de chuvas regulares, prejudicando o abastecimento das hidrelétricas, responsáveis por 90% no fornecimento de energia elétrica no país.

Porém, 17 anos após a crise, os riscos deste episódio se repetir no país podem estar mais perto do que imaginamos. Com a retomada da economia após o período de recessão, além de novos investimentos no setor, ainda assim, estimativas apontam que o Brasil pode enfrentar escassez de energia entre 2021 e 2022.

No post de hoje, vamos te mostrar como as empresas podem se preparar para essa possibilidade.

A crise energética de 2001

Falta de planejamento e ausência de investimentos na distribuição e geração de energia: essas foram as principais razões para a explosão da crise energética no Brasil em 2001.

O “apagão”, como ficou conhecido, descreveu a situação da população brasileira naquele período. Era o momento de rever os hábitos de consumo, pois havia o risco iminente de cortes na transmissão de energia elétrica em todo o país.

O racionamento de energia fez com que a população reduzisse voluntariamente 20% do consumo diário. Caso contrário, teriam um aumento de 30% na conta de luz.

Após esse período de crise, o governo federal passou a investir em usinas termelétricas movidas a gás e carvão, sob a justificativa de que estas usinas não dependem do ciclo das águas, portanto, serviria como alternativa em épocas de secas.

No entanto, esses modelos causariam grande impacto ao meio ambiente pois não são fontes renováveis, além de custar mais caro aos cofres públicos.

Apesar dos investimentos e crescimento da indústria energética brasileira, o País presenciou outros 13 episódios parciais ou totais de apagões nos últimos anos, causando transtornos à população.

O motivo seria os altos picos de transmissão de energia durante o dia, causando sobrecarga no fornecimento das usinas.

Em 2017, o Ministério de Minas e Energia apresentou um plano de expansão energética até 2026. Os investimentos chegam a R$ 174 bilhões de reais. Porém, essa expansão agrega em maior parte fontes de energia solar e eólica. Por serem consideradas fontes instáveis de energia, essa estratégia impõe riscos no abastecimento contínuo dos combustíveis.

Quais as alternativas para enfrentar o problema da escassez de energia no Brasil?

Falar na possibilidade de escassez de energia no Brasil pode soar bastante assustador. Todavia, existem alternativas viáveis para que o fornecimento de energia não seja prejudicado.

Biomassa

Segundo a biologia, a biomassa é derivada da matéria orgânica existente no ecossistema de origem vegetal ou animal.

Do ponto de vista energético, a biomassa é uma fonte de energia renovável e não causa danos ao meio ambiente. A principal vantagem da biomassa é o reaproveitamento de resíduos orgânicos que antes seriam descartados para gerar energia limpa. A conversão em energia elétrica pode acontecer de três formas:

  • Fermentação: são utilizadas bactérias anaeróbias para extrair metano e dióxido de carbono, geralmente encontradas em aterros sanitários;
  • Gaseificação: a biomassa passa do estado sólido para o gasoso, permitindo a extração de hidrogênio e monóxido de carbono;
  • Combustão: a queima do material orgânico gera calor e, consequentemente, em energia elétrica.

Para as empresas do ramo energético, cabe o investimento em construções de usinas termelétricas que utilizam a biomassa como combustível. Além disso, é possível obter total controle da produção de biomassa no país, diferente da energia solar e eólica.

Geradores de energia

Seja para fins comerciais ou uso residencial, o gerador de energia é bastante viável para combater o problema de escassez de energia.

Hoje é possível encontrar estes equipamentos em residências na área rural, pois é comum acontecer desabastecimento de energia nestes locais. Em áreas urbanas, no futuro, os geradores de energia deverão ser utilizados para fins domésticos, garantindo ao usuário fornecimento de energia suficiente por um longo período.

Para as empresas, manter um gerador de energia em funcionamento contínuo assegura na redução de prejuízos, como perda de mercadoria, sobretudo no setor de alimentos e bens duráveis.

Alheia a isso, vale também a conscientização por parte da população a ter mais atenção com os hábitos de consumo de energia elétrica, evitando desperdícios. Com esse trabalho em conjunto, com certeza podemos evitar um futuro sem grandes crises energéticas no Brasil.

Como vimos, dentre as diversas alternativas para fornecimento de energia, os geradores de energia são forte aliados no combate a apagões.

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