Uma queda de energia, mesmo breve, pode causar grandes transtornos! Não só em estabelecimentos comerciais, mas também em residências e condomínios. Para evitar problemas aos moradores, a instalação de um gerador para condomínio é assunto importante que precisa ser abordado e discutido em assembleia.
Afinal, quanto maior é o edifício residencial, maior a demanda energética para manter os sistemas e equipamentos funcionando com eficiência, certo?
Então, pare um momento e pense na importância de um gerador para condomínio. A leitura do nosso post vai esclarecer mais sobre o assunto:
Um condomínio precisa de energia
Sistemas e equipamentos precisam operar 24 horas por dia e isso demanda energia. Basta uma tempestade que interrompa o fornecimento, para que os problemas apareçam.
Em um condomínio, veja exemplos do que não pode parar:
Sistema de segurança
Praticamente, todo o sistema de segurança demanda energia: câmeras, interfones, portões eletrônicos, cercas elétricas, portarias remotas, iluminação das áreas comuns etc.
No caso das portarias remotas, em que não há um porteiro físico presente no condomínio para controlar o acesso de pessoas, a falta de energia gera ainda mais transtornos.
Elevadores
Um elevador parado é sempre sinônimo de desconforto. Com o envelhecimento da população, o número de idosos que dependem do elevador é sempre significativo em um prédio residencial. E as famílias que precisam subir com carrinhos de bebê e sacolas, além das crianças pequenas?
Ainda há os moradores que chegam com compras de supermercado, ou malas de viagens, que têm necessidade especiais de locomoção ou que não podem prescindir do elevador por qualquer motivo.
Bombas hidráulicas
Os reservatórios de água de um condomínio são supridos por meio de um sistema hidráulico com bombeamento movido a energia elétrica. Se falta eletricidade, as bombas não funcionam e há o risco de desabastecimento. Assim, a falta de energia pode implicar, também, em falta de água no prédio.
Como funciona um gerador para condomínio
Os geradores funcionam à base de combustível, que pode ser gás, etanol, biocombustível ou diesel, sendo este último o mais utilizado em condomínios.
A potência do equipamento é medida em kilovolt ampere (KVA). Quanto mais alta a potência do gerador, mais sistemas e aparelhagens do prédio serão supridos. Os condomínios costumam optar por modelos que possam funcionar por cerca de seis horas, para manter elevadores, portões eletrônicos, sistemas de segurança etc.
Não há problema em alimentar a aparelhagem mesmo funcionando, mas o abastecimento precisa ser feito por empresas especializadas. Vale lembrar que não é recomendável e nem é permitido armazenar qualquer tipo de combustível no condomínio.
Como escolher o melhor local para o gerador
Ao definir o local para a instalação, é preciso considerar fatores como segurança, praticidade e conforto para os moradores.
Quanto maior e mais potente o equipamento, proporcionalmente, mais espaço será ocupado. Um aparelho de tamanho médio pode precisar de cerca de 10m². Se houver espaço próximo ao quadro de força, o custo com cabeamento vai diminuir. Para instalação ao ar livre, é preciso computar o custo extra para colocação de proteção.
O ideal é contar com a avaliação técnica de uma empresa especializada, para garantir a segurança, o melhor custo e o conforto dos moradores e uma instalação que não prejudique a circulação de pessoas e veículos.
A instalação de um gerador para condomínio deve ser analisada com critério e discutida com todos. O investimento pode ser alto, mas os benefícios são inúmeros, não só pela garantia de que os sistemas e equipamentos continuarão funcionando em caso de falta de energia. Um gerador preserva o conforto dos moradores e evita conflitos com a administração.
Quer levar o assunto para a próxima reunião de condomínio? Comente conosco suas experiências!