O Brasil subiu uma posição, passando o Canadá, e agora ocupa o oitavo lugar no ranking mundial que afere a capacidade instalada de produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic 2020, documento anual com dados mundiais de energia eólica produzido pelo Global Wind Energy Council (GWEC).
O conjunto eólico em sua fase 2 já está em construção com 361,2 megawatts (MW) de capacidade instalada.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o Brasil tem um potencial de geração de energia eólica estimado em cerca de 500 gigawatts (GM), o suficiente para atender mais que o triplo da demanda atual de energia do país provinda de outras fontes, como a hidrelétrica, biomassa, gás natural, óleo, carvão e nuclear, além de ocupar o quarto lugar na matriz de energia elétrica nacional.
Os números apontam para um crescimento da matriz de energia eólica no país. O segmento já é responsável por 8,3% da energia produzida no Brasil, percentual ainda distante dos 60,5% produzido pelas hidrelétricas, mas já próximo dos 8,6% da produção das usinas de biomassa, que ocupam o terceiro posto no ranking nacional, confira no gráfico abaixo:
Porque tem crescido tanto?
A geração de energia eólica é mais barata e mais limpa.
Se conseguirmos aumentar os sistemas de captação de energia eólica no Brasil, possivelmente conseguiremos não só uma redução substancial do valor cobrado pelo KWh, mas um alcance muito maior de abrangência energética no país.
Investimento
E acordo com a Agencia Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,2 bilhão para o Conjunto Eólico, para gerar energia para atender 850 mil domicílios na Bahia. O investimento total do projeto alcança R$ 1,6 bilhão.
Segundo o BNDES, o projeto vai se beneficiar da sinergia das estruturas já existentes, e prevê com otimismo uma geração de energia mais limpa e mais barata para o Brasil.
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